Fuzis, pistola, avião, fazenda e caminhonetes: veja bens apreendidos com traficante “intocável”
O nome da operação faz referência ao alvo principal que, segundo a PF, acreditava ser intocável, inalcançável, e se gabava desse fato dizendo que nem a Polícia Federal poderia pegá-lo.

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (02.08), a Operação Intocável. O principal alvo da ação foi preso na cidade de Mirassol d’Oeste. Ele é apontado como líder de uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Mato Grosso. Segundo a PF, ele ostentava alto padrão de vida e apresentava uma personalidade violenta.
Durante a operação foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão expedidos pela 4ª Vara Criminal de Cáceres, especializada no combate a organização criminosa, nas cidades de Mirassol d`Oeste, Porto Esperidião e Sapezal.
A Polícia Federal informou ainda que foram expedidas também ordem de sequestro de bens e valores dentre eles diversos bens móveis e imóveis, incluindo veículos, aeronaves, bovinos, fazenda e aeronaves pertencentes ao principal investigado da operação registrados em nome de terceiros e familiares.
Durante as investigações foi constatado que os integrantes da organização criminosa apresentavam um padrão financeiro totalmente incompatível com as rendas declaradas ostentando viagens de luxo, veículos de alto padrão. “Além de ostentar alto padrão de vida, ele também se exibia em redes sociais portando armas de grosso calibre”, disse o delegado Marcus Vinícius Zampieri.
O nome da operação faz referência ao alvo principal que, segundo a PF, acreditava ser intocável, inalcançável, pelas forças de Segurança Pública e se gabava desse fato dizendo que nem a Polícia Federal poderia pegá-lo.
De acordo com a PF, o investigado é ligado a vários crimes desde 2010. Na casa dele foi encontrado um local escondido para guardar dinheiro, mas quando a polícia chegou ele estava vazio. Ainda segundo a polícia, durante a pandemia o suspeito contraiu covid-19 e foi se tratar da doença no Hospital Israelita Albert Einstein.
A operação contou com o apoio do Batalhão de Operações Especiais (BOPE/MT) e da inteligência do 17º Batalhão de Polícia Militar de Mirassol d’Oeste.
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Da Assessoria PF