
Cheques repassados como pagamento de propina teriam sido utilizados para aquisição de imóvel na av. Beira Rio
DA REDAÇÃO COM ASSESSORIA
PJC-MT

Cerca de R$ 1 milhão foram apreendidos na residência do dono da Consignum
        A Delegacia Especializada de Crimes Contra a Administração Pública e Contra a Ordem Tributária (Defaz), da PolÃcia Judiciária Civil, apreendeu cerca de R$ 1 milhão na residência do empresário Willian Paulo Mischur, proprietário da Consignum, empresa de empréstimos consignados suspeita de fazer parte do esquema de lavagem de dinheiro da propina recebida por concessão de incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic) em Mato Grosso.
        O empresário, que foi preso preventivamente na segunda fase da Operação Sodo, teve três mandados de buscas cumpridos na empresa Consignum e em suas residências, num edifÃcio no bairro Santa Rosa e no condomÃnio Naútico Portal das Ãguas, em Manso.
      Conforma a Defaz, o dinheiro será contado com auxÃlio de máquinas e depois depositado em conta judicial. Foram cumpridos mandados de prisão ainda contra os ex-secretários da gestão Silval Barbosa, Pedro Jamil Nadaf (Casa Civil e Indústria), Marcel Sousa de Cursi (Fazenda), César ZÃlio (Administração), e da assessora direta de Nadaf, Karla CecÃlia Cintra, que faz uso de tornozeleira eletrônica na primeira fase da operação.
         A 2ª fase, que apura a conduta dos membros da organização criminosa na utilização de recursos provenientes do pagamento de propina e lavagem de dinheiro, cumpre desde a manhã desta sexta-feira (11) 21 ordens judiciais decretadas pela Vara Especializada Contra o Crime Organizado, sendo 11 mandados de buscas e apreensão, cinco mandados de prisão preventiva e cinco mandados de condução coercitiva.
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As investigações apuraram que parte dos cheques repassados como pagamento de propina a servidores públicos foram utilizados para aquisição de um imóvel localizado na Avenida Beira Rio, bairro Grande Terceiro, em Cuiabá.







