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RIVA: no meu caso o uso da tornozeleira eletrônica é desnecessário

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Laice Souza/Blogdoantero

“Se quiser me prender é só ligar pra mim, que me apresento no Centro de Custódia”

Riva afirma que não vai fugir da Justiça e que não cometeu crimes

   TORNOZELEIRA ELETRÔNICA                        

                            O ex-deputado estadual José Geraldo Riva (PSD), durante entrevista veiculada pela rádio Capital FM, no programa Jornal da Capital desta quinta-feira (30), afirmou que o uso da tornozeleira eletrônica é desnecessário, no caso dele. Ele afirmou que está cumprindo com tudo que foi determinado judicialmente e que não irá fugir de cumprir com a lei.
“Se quiser me prender é só ligar pra mim, para dizer que me apresentou no Centro no Centro de Custódia”, disse.

                Riva está em liberdade após decisão judicial do  Supremo Tribunal Federal. Ele ficou preso por quatro meses, por suposto envolvimento em um desvio de R$ 62 milhões dos cofres da Assembleia  Legislativa e depois retornou à prisão, uma semana após ter saído, sob a suspeita de participar de outro esquema que teria fraudado o pagamento de uma dívida da Casa de Leis com a seguradora do banco HSBC.

          Ainda segundo ele, o tempo na prisão teria o transformado em um homem melhor. “Eu sai do Centro de Custódia um cidadão melhor. Tive oportunidade de refletir muito e sou um homem muito apegado a Deus e não a religião”, disse, acrescentando que ele é acusado de muitas coisa que “não teria cometido”.

               “Imputam muito coisa a mim, que eu não fiz. O que me deixa feliz é que a justiça que vai me julgar não é a da terra. Posso até ser condenado na terra, mas eu sei que fiz muito coisa boa”, garantiu, dizendo ainda que tudo mundo “erra”.

                     “Não tenho que me envergonhar de nada, eu não roubei, a minha atividade profissional sempre foi  de vender terra e comprar terra, as vezes dava certo as vezes não dava”, disse, ao justificar os bens acumulados pela família, que segundo o Ministério Público Estadual seriam frutos de desvio de dinheiro público da Assembleia Legislativa.