
A expectativa das entidades que representam o agro era que a aprovação do texto, acontecesse na segunda-feira (21)
O governador Mauro Mendes, ainda não sancionou o projeto de lei 2256/2023 que corta os incentivos fiscais e a concessão de terrenos públicos a empresas que dificultem o desenvolvimento da agropecuária em Mato Grosso, em áreas não protegidas por leis ambientais.
Esse projeto é aplicado a empresas signatárias da moratória da soja. A expectativa era que no início desta semana, o texto já tivesse sido aprovado.
Conforme o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Lucas Beber, ao Conexão FPA-MT desta semana, a esperança é que seja sancionado sem nenhum veto e que, na regulamentação não haja nenhuma surpresa, para que algumas empresas ainda possam aplicar a moratória.

“É preciso lembrar que as empresas podiam atender esse mercado no exterior, lembrando que não é uma lei europeia, é diferente da lei anti desmatamento, é um acordo entre particulares que desde o início as empresas poderiam atender usando uma logística à parte e um sistema de rastreabilidade. Ao invés disso, escolheram criar uma lista”, explica.
O presidente da Aprosoja-MT comenta que a moratória impacta mais de 65 municípios no estado por tirar a competitividade entre eles e mais de R$ 35 bilhões deixam de circular na economia estadual.
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