
Assessoria/Seplan-MT

            O secretário de Estado de Planejamento, Marco Marrafon, apresentou informações sobre a execução orçamentária da área da Saúde, durante reunião da CPI das Organizações Sociais de Saúde (OSS), realizada na Assembleia Legislativa, na terça-feira (27.10).Â
         Durante quase duas horas, o secretário respondeu todos os questionamentos feitos pelos deputados estaduais membros da CPI e se colocou à disposição para contribuir com os trabalhos da comissão.Â
         Segundo Marrafon, por determinação do governador Pedro Taques, somente este ano a verba para a saúde já foi suplementada em aproximadamente R$ 200 milhões e deverão ser repassados mais R$ 100 milhões até o fim do ano.Â
          Além disso, ao contrário de outras secretarias, a Saúde não teve o orçamento contingenciado. “Do total de recursos previstos no orçamento da saúde para 2015, somada a suplementação, 78% já foram empenhados até o momento, o que equivale a R$ 1,095 bilhãoâ€, acrescentou.Â
O secretário lembrou ainda que, além de assumir os restos a pagar da gestão anterior, o Governo regularizou o repasse aos municÃpios. O Estado também anunciou a destinação de R$ 60 milhões para a compra de medicamentos, que deverá garantir a regularização do abastecimento até março de 2016.Â
Em relação a repasses atrasados, Marrafon informou que nas últimas semanas o Governo realizou pagamentos da ordem de R$ 40 milhões e explicou que todos os demais serão feitos desde que fique comprovada a correta prestação dos serviços contratados.Â
“Enfrentamos algumas dificuldades relacionadas à falta de documentos. Há algumas OSS sob intervenção e a determinação do governador é de pagar tudo o que for correto. Fizemos uma força-tarefa para analisar a documentação. Com isso, os atrasos foram colocados em dia. Tudo o que estava correto já foi pago e agora podemos avançarâ€, declarou.Â
OrçamentoÂ
Para 2016, o Governo do Estado prevê um aumento de 19% dos gastos com saúde, em relação ao orçamento de 2015, totalizando R$ 1,4 bilhão. Segundo o secretário, a determinação do governador é que seja repassado para a pasta, considerada prioritária, aproximadamente 15% da Receita Tributária LÃquida, percentual superior aos 12% estabelecidos pela Constituição Federal.Â
OSSÂ
Questionado sobre o posicionamento do Governo no que se refere à s Organizações Sociais de Saúde, Marco Marrafon afirmou que está sendo adotado no Estado um modelo misto de gestão de unidades de saúde, que inclui OSS, consórcios e gestão direta do Estado.Â
“Estamos avançando em torno de um novo modelo de gestão muito mais econômico e ao mesmo tempo eficiente para garantir a realização de serviços de qualidade para os cidadãos. Através do sistema misto podemos testar os diferentes modelos e, de certo modo, estimular cada um a fazer o seu melhor para ganhar essa ‘competição’â€, observou.