sexta-feira, 24/01/2025
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Irã inicia testes de mísseis balísticos e preocupa Estados Unidos

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Por Ansa

Exército do país começou a disparar foguetes nesta quarta (9); EUA ameaçam ir à ONU para exigir interrupção dos testes

Imagem divulgada pela agência de notícias Fars News de míssil sendo testado em local não revelado no Irã
Associated Press

Imagem divulgada pela agência de notícias Fars News de míssil sendo testado em local não revelado no Irã

Em uma operação chamada “Força”, o Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica do Irã iniciou nesta quarta-feira (9) um programa de testes de mísseis balísticos em várias partes do país.

Segundo a agência local “Fars”, a iniciativa tem como objetivo “demonstrar a capacidade preventiva e a prontidão” de Teerã para enfrentar “qualquer tipo de ameaça contra a revolução, o sistema e a integridade territorial do país”.

O slogan da manobra é “demonstrar um poder duradouro, firmeza, unidade e coerência”. A operação será dividida em várias fases e entre diversas áreas do Irã, com o lançamento de mísseis abrigados em silos subterrâneos. Nesta quarta (9), foguetes já foram disparados de vários pontos do território iraniano.

Atualmente, a nação persa está diretamente envolvida na guerra civil da Síria, lutando ao lado do regime de Bashar al-Assad contra os rebeldes apoiados pela Arábia Saudita e pelos emirados sunitas do Oriente Médio. Mais do que uma crise interna, o conflito tem exposto a batalha por influência na região, principalmente entre Teerã e Riad.

Por sua vez, o Departamento de Estado norte-americano afirmou que irá às Nações Unidas (ONU) para obter uma “resposta adequada” se os testes de mísseis forem confirmados.

Recentemente, entrou em vigor o acordo de Teerã com as potências do grupo 5+1 (Estados Unidos, Reino Unido, França, China, Rússia e Alemanha) sobre o seu programa nuclear, que levou à eliminação das sanções impostas à economia iraniana nos últimos anos. Em troca, o país persa limitou suas atividades atômicas, incluindo a interrupção do enriquecimento de urânio na usina de Fordow e a redução de suas centrífugas, que passarão de 19 mil para 6,1 mil em um período de uma década.

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