quarta-feira, 22/01/2025
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Riva confessa desvio na AL e cita envolvimento de Savi, Dilmar, Romoaldo e Luciane Bezerra

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Advogado Júlio César também confessou ter feito parte do esquema e detalhou como acontecia o desvio

Marcus Mesquita/MidiaNews

ADVOGADO

Advogado Júlio César Domingues Rodrigues pediu para depor novamente

                     O ex-deputado José Riva confessou participação no esquema que desviou cerca de R$ 10 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, durante depoimento à juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal do Fórum de Cuiabá nessa sexta-feira (15) na audiência de instrução da ação originada da Operação Vetríloquo.  Ainda nos anos 90, a Assembleia Legislativa, sob o comando dele, contratou um seguro junto ao antigo Bamerindus Companhia de Seguros (hoje HSBC, que o incorporou), porém não quitou os valores devidos, o que levou a Seguradora a ingressar com a ação de execução nº. 21.002/1997.

                   Segundo Riva, 45% de todo valor do pagamento ao Bamerindus se tratava de propina e dos quais teria recebido R$ 700 mil. Ele revelou que a ex-deputada Luciane Bezerra (PSB) e os deputados Mauro Savi (PSB), Romoaldo Junior (PMDB) e Dilmar Dal’Bosco (DEM) também foram beneficiados pelo esquema por meio de depósitos em contas de empresas.

             Dizendo-se “extremamente arrependido”, o ex-presidente do Legislativo disse que quer assumir e pagar os crimes que cometeu, e que não irá “poupar” ninguém pela verdade dos fatos. O advogado dele, Rodrigo Mudrovitsch, reforçou que a confissão não se trata de uma delação e sim de uma postura moral, de “uma pessoa que não quer pagar pelo que não fez”.

              Outro réu na ação, o advogado Júlio César Rodrigues também confessou,  em seu segundo depoimento nesta sexta,  ter feito parte do esquema e detalhou como acontecia o desvio em que Romoaldo Júnior era uma espécie de presidente coadjuvante por conta do afastamento de Riva da Presidência. Ele ainda citou o ex-vereador João Emanuel à época marido de Janáina Riva (PMDB).

             O então secretário-geral da AL, Luiz Márcio Pommot, também réu, manteve hoje a declaração do primeiro depoimento e afirmou não ter qualquer envolvimento no suposto esquema.

                Todo o esquema foi delatado pelo advogado da instituição bancária, Joaquim Fábio Mielli Camargo, que foi alvo de uma investigação policial a pedido do próprio banco. 

           Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE/MT), “no período compreendido entre os anos de 2013 e 2014 os investigados juntamente com parlamentares estaduais constituíram uma organização criminosa estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas com um único objetivo: saquear os cofres da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso”, referente à quitação de valores do seguro contratado junto ao antigo Bamerindus.

Com blogdoantero

Imagem destaque/divulgação

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