quarta-feira, 22/01/2025
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Caravana da Integração abre possibilidade de novo mercado

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Na avaliação do vice-governador Carlos Fávaro, experiência também servirá para efetiva implementação da ZPE de Cáceres

Durcy Arévalo e Lorena Bruschi | Vice-governadoria 

André Romeu/Vice-governadoria

             O vice-governador Carlos Fávaro, que acompanhou o governador Pedro Taques na Caravana da Integração pela Bolívia, Chile e Peru, afirma que as tratativas realizadas durante a viagem abrem possibilidade de aumentar o comércio de carnes produzidas em solo mato-grossense, para a região sul-americana, revertendo a diminuição considerável desta atividade ocorrida entre 2015 e 2016.

Dados da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) apontam que em 2015 a Bolívia importou U$ 110,43 mil em carnes e o Chile outros U$ 41,92 milhões. Para o vice-governador, fator chave para alavancar a integração regional é a conclusão da rodovia que liga Cáceres a Santa Cruz de La Sierra.

Fávaro acredita que a rodovia abrirá um mercado maior, visto que somente a capital do departamento boliviano de Santa Cruz conta com mais de 2 milhões de pessoas.

“Isso vai motivar o comercio bilateral entre o Brasil e Bolívia, é um comércio gigante com muitas oportunidades. A Bolívia está ligada umbilicalmente ao Brasil, mas de costas. Essa rodovia pavimentada vai viabilizar esse comércio”, reafirma Fávaro sobre o trecho de 315 quilômetros que ainda precisam ser asfaltado.

Apesar dos dados indicarem a viabilidade da expansão comercial, o vice-governador acredita que além do grande efeito econômico, há ainda o social. A importação de itens produzidos nos países vizinhos como pescado de água salgada, frutos do mar, azeite e até vinhos, possibilita também uma troca cultural.

Portos eficientes

O vice governador ressalta a eficiência dos portos visitados, como os de Iquique,, no Chile e o de Matarani, no Departamento de Arequipa, no Peru. Fávaro vê oportunidade comercial, principalmente porto de Matarani, que é o melhor equipado e faz embarques simultâneos de cargas líquidas. A distância de Cuiabá, por exemplo, é de 2.400 km, com acesso facilitado por conta da ferrovia que vem dos Andes.

Outro fator apontado é a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Cáceres que precisará escoar sua produção, tendo o oeste sul-americano como principal alternativa. Por conta disso, a Caravana da Integração buscou experiências no Chile e no Peru.

“Vamos acelerar o processo da Zona de Processamento de Exportação em Cáceres, e fazer a integração com as outras zonas francas e de processamento do Pacífico. Isso vai melhorar a relação comercial, gerar oportunidades aos brasileiros, bolivianos, paraguaios, argentinos, chilenos, e peruanos”, relata Fávaro sobre o uso da saída de cargas brasileiras de valor agregado pelo Oceano Pacífico.

Caravana

Promovida pelo Governo do Estado, em sete dias de viagem a equipe mato-grossense percorreu 31 cidades latino-americanas entre os dias 22 e 27 de abril, e mais de 3 mil quilômetros até o litoral do Pacífico. 

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