terça-feira, 10/12/2024
Banner animado
InícioSocialCIDADANIAIBGE mostra realidade de mulheres do Brasil

IBGE mostra realidade de mulheres do Brasil

Banner animado

reprodução web

 

                                 “Elas estudam mais, mas possuem formação em áreas que auferem menores rendimentos; estão mais presentes no mercado de trabalho, mas continuam ganhando menos e caminham mais lentamente rumo à formalização; ganharam espaço entre os responsáveis pelas famílias e domicílios; e, mesmo entre elas, há importantes diferenciais regionais e de cor ou raça, que reforçam as desigualdades de gênero ainda enfrentadas pelas mulheres no Brasil” é o que afirma o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, com base na análise dos resultados do Censo Demográfico 2010, produzidas pelo IBGE em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres e a Diretoria de Políticas para Mulheres Rurais e Quilombolas do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
                               A publicação afirma que, entre 2000 e 2010, a proporção de mulheres na população com ao menos um filho diminuiu nas faixas etárias mais jovens. Em 2010, 37,3% das 50 milhões de famílias (únicas e conviventes principais) que residiam em domicílios particulares, tinham a mulher como responsável e a contribuição delas no rendimento familiar era de 40,9% em média. Dos 57,3 milhões de domicílios particulares permanentes em 2010, 38,7% tinham mulheres como responsáveis.

Trabalho e educação

                       ua idade) era de 42,4% para os homens e 52,2% para as mulheres. A proporção de jovens de 15 a 17 anos de idade que só trabalhava era quase o dobro entre os homens (7,6%) se comparada à das mulheres (4%). Já a proporção nessa mesma faixa etária dos que não trabalhavam nem estudavam era de 12,6% para as mulheres e 9,1% para os homens.
                         No trabalho, entre 2000 e 2010, a taxa de atividade passou de 79,7% para 75,7% entre os homens e de 50,1% para 54,6% entre as mulheres, porém, o crescimento da formalização entre as mulheres (de 51,3% para 57,9%) foi inferior ao dos homens (de 50,0% para 59,2%). Em 2010, 30,4% das mulheres de 16 anos ou mais não tinham rendimento, frente a 19,4% dos homens. As mulheres tiveram o maior aumento real do rendimento médio de todas as fontes na comparação entre 2010 e 2000 (12%), mas a disparidade permanece alta: elas ganham em média 68% do que eles ganham.

Filhos
                         A proporção de mulheres de 15 a 19 anos de idade com ao menos um filho nascido vivo diminuiu de 14,8%, em 2000, para 11,8%, em 2010. Essa proporção decresceu nos grupos de 20 a 24 (de 47,3% para 39,3%), 25 a 29 (de 69,2% para 60,1%) e 30 a 34 anos de idade (de 81,9% para 76,0%) no mesmo período. Nas áreas urbanas, em 2010, 11,1% das jovens de 15 a 19 anos tinham ao menos um filho nascido vivo, enquanto para áreas rurais esse indicador foi de 15,5%. No grupo de mulheres de 25 a 29 anos de idade, a proporção daquelas com algum filho foi de 57,9% em áreas urbanas e 75,4% em áreas rurais.
                        Quanto aos diferenciais por cor ou raça, enquanto 8,8% das brancas de 15 a 19 anos de idade tinham ao menos um filho nascido vivo, para as pretas ou pardas o indicador foi de 14,1%, em 2010. Essa diferença se ampliou nos grupos de mulheres de 20 a 24 (31,9% das brancas e 45,6% das pretas ou pardas tinham filhos) e 25 a 29 anos de idade (53,4% das brancas e 66,3% das pretas ou pardas).

Responsáveis por 37,3% das famílias

                                 Das 50 milhões de famílias (únicas e conviventes principais) que residiam em domicílios particulares em 2010, 37,3% tinham a mulher como responsável. O critério para definir o responsável pela família é de que seja aquela pessoa reconhecida como tal pelos demais membros da unidade doméstica. Esse indicador se eleva ligeiramente a 39,3% para famílias em áreas urbanas e diminuiu consideravelmente (24,8%) para famílias em áreas rurais.
Do total de famílias com responsável de cor ou raça preta ou parda, 38,7% tinham a mulher nessa condição. Quando se observa o tipo de composição familiar, a proporção de mulheres responsáveis pela família foi inferior à média nacional naquelas compostas por casal com filho (23,8%) ou casal sem filho (22,7%). Por outro lado, naquelas formadas pelo responsável sem cônjuge e com filhos, as mulheres foram maioria na condição de responsável (87,4%). Com jornalfolhadosul.com.br

Postada por JL Pindado Verdugo

ARTIGOS RELACIONADOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!
- Anúncio -
Banner animado

MAIS LIDAS

Comentários Recentes

buntogelbuntogelbuntogelbuntogelyumetotobuntogelafktotoafktotobandar togelBuntogelBuntogelBuntogelBuntogelBuntogelBuntogelBuntogelBandar TogelBandar TogelBandar TogelEdatotoBandar TogelBuntogelBuntogelsitus totoyumetotoYumetotoedatotoyumetotoafktotoyumetotoyumetotoyumetotoBuntogelbandar totoYumetotoafktotoEdatotoBuntogelBuntogelBuntogelBuntogelafktotoafktotoafktotoafktotoafktotoafktotobuntogelbuntogelyumetotoyumetotoyumetotoafktotoafktotoToto togelBandar Togeltoto togelafktotoBandar Togel OnlineYumetoto