Dia dos Pais
Parceiros e pais que acompanham as companheiras gestantes vão encontrar, na rede pública, serviços voltados à Atenção Básica
Divulgação/Prefeitura de Itanhaém (SP)Â
    Programa ainda conscientiza os pais sob
re a importância da participação no acompanhamento da gravidez
     Ao chegar à unidade de saúde, o parceiro pode ser atendido por um profissional de saúde e realizar exames, como tipagem sanguÃnea, sorologia para hepatite B e C, HIV e sÃfilis, diabetes, colesterol e pressão arterial, além de receber informações sobre o risco e a prevenção das doenças sexualmente transmissÃveis (DST). Caso necessário, serão solicitadas consultas complementares e também a realização de outros exames preventivos.
      O Ministério da Saúde indica ainda que o parceiro atualize o cartão de vacina e participe do processo de vacinação de toda famÃlia, em especial da gestante e do bebê. Os adultos entre 20 a 59 anos podem tomar, no sistema público, vacinas de hepatite B, trÃplice viral, febre amarela,Â
        De acordo com a pasta, o programa é uma forma de conscientizar os pais sobre a importância da participação no acompanhamento da gravidez e do parto, além de garantir a atenção à própria saúde, que costuma ser negligenciada.
Homens morrem mais cedo
De acordo com a pesquisa feita pelo Ministério da Saúde com homens cujas parceiras fizeram parto no SUS, uma das respostas mais comuns (55%) é que homens não buscaram os serviços de saúde porque nunca precisaram.
A falta de cuidado, segundo a pasta, esconde uma crescente consequência: eles morrem mais cedo que as mulheres e de doenças que poderiam ser prevenidas, como acidentes vasculares, infartos, câncer e doenças do aparelho digestivo.
O resultado da busca tardia pelos serviços de saúde faz com que os homens vivam, em média, sete anos a menos que as mulheres – a expectativa de vida deles é de 71 anos, e das mulheres, 78. As causas que mais matam os homens são as externas (acidentes de trânsito, violência), seguidas de doenças do aparelho circulatório, neoplasias e aparelho digestivo.
O responsável pela área técnica de saúde do homem do Distrito Federal, o enfermeiro Bruno Santos de Assis, explica que o distanciamento entre o homem e o sistema de saúde tem algumas razões sociais, como o machismo. “Quando ele chega na fase adulta, essa cultura já está impregnada, que determina que o homem não pode ser frágil, não adoece, e quem procura por ajuda em hospital é uma pessoa fragilizadaâ€, afirma.
Além disso, existem os impedimentos do trabalho e do sustento, que ainda são uma carga atribuÃda ao homem, mesmo que o cenário venha se modificando. “Há uma inversão desses valores, mas a cultura popular impõe isso, e ele acaba priorizando o trabalho à própria saúde. A mulher, desde a menstruação, tem o hábito de ir ao médico, já o homem não, só procura em último caso.â€