Fundamentais para a prevenção de doenças e para o cuidado da saúde sexual e reprodutiva, os exames femininos costumam ser cercados por mitos e dúvidas
Por Bruno Ribeiro
     “Os exames de rotina laboratoriais envolvem hemograma completo para checar anemia, com avaliações hormonais, tireoideanas, de diabetes, colesterol, ácido úrico e vitamina B12. Ainda, há os exames de imagem para analisar útero, ovários e mamas, com o intuito de descartar cistos e nódulosâ€, explica Maria Rita Curty, ginecologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão.
        A profissional ressalta ainda a importância de realizar o Papanicolaou, exame microscópico que coleta uma amostra de células da região da entrada do útero a partir da raspagem com uma espátula especial. “A importância de realizar o Papanicolaou rotineiramente é detectar ainda no inÃcio o câncer de colo de útero, além de outras doenças infecciosas, como clamÃdia, gonorreia, candidÃase e HPVâ€, alerta Maria Rita. Dentre os exames femininos mais tradicionais, outro de destaque é a própria mamografia. “Este é fundamental para prevenção do câncer de mama e deve ser realizado a partir dos 40 anos de idade, se não houver histórico da doença na famÃliaâ€, lembra a profissional.
        Quanto aos desconfortos que os exames de rotina podem gerar, a ginecologista destaca que isso só é comum na colposcopia com biópsia ou na vulvoscopia, e na mamografia. “Na colposcopia e vulvoscopia, jogamos ácido acético na região vulvovaginal, o que pode ocasionar prurido e irritabilidade. A biópsia pode gerar cólicas pélvicas. Já a mamografia leva a um incômodo temporário devido à pressão da máquina que realiza o procedimentoâ€, finaliza.