Início Comportamento Cachorro salva tutor de AVC; percebeu batimentos cardíacos estranhos e avisou

Cachorro salva tutor de AVC; percebeu batimentos cardíacos estranhos e avisou

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Rinaldo de Oliveira

O labrador Tommy salva o tutor Hank Ford, de 54 anos, que estava prestes a ter uma AVC enquanto dormia, em Colorado (EUA). - Foto: arquivo pessoal

O labrador Tommy salva o tutor Hank Ford, de 54 anos, que estava prestes a ter uma AVC enquanto dormia, em Colorado (EUA). – Foto: arquivo pessoal

Eles são anjos de quatro patas mesmo. Um cão labrador salva o tutor que estava prestes a ter um AVC enquanto dormia, de madrugada.

Normalmente o Tommy deixa o Hank Ford, de 54 anos, dormir até mais tarde, mas naquela noite ele percebeu que algo estava errado e começou a cutucar o Hank com o focinho, tocar com as patas e pular no corpo dele. Era como se quisesse dizer: “acorda, levanta”.

Quando levantou, o homem tentou abrir a porta para o cachorro sair, mas ele não saiu. Então, Hank começou a se sentir mal, mediu a pressão e viu que estava alta demais. O pulso tinha 171 batimentos por minuto. Ele correu para o hospital.

Um grande derrame

Hank, que é veterano militar, ligou para o hospital local e acharam que ele tinha usado o aparelho de forma incorreta. Sabendo que não era isso, ele correu para o hospital de Fort Lufton, no Colorado (EUA) e lá teve o diagnóstico.

“Os médicos disseram que, muito provavelmente, teria sido um derrame, e teria sido um (grande) derrame.

Por sorte ele chegou a tempo de ser salvo, graças ao cachorro labrador que o acordou. “”Foi bom que Tommy me acordou. Ele nunca tinha feito isso antes.”, disse Hank ao GNN.

Hank contou que foi uma correria no hospital, quando os médicos viram o que estava acontecendo.

Foi constatado que o veterano estava tendo um fibrilação atrial, um batimento cardíaco irregular caracterizado por um ritmo acelerado.

As câmaras superiores do coração batem fora de sincronia com as câmaras inferiores, e a condição pode levar à redução do fluxo sanguíneo e causar derrames — ou até mesmo a morte.

Transtorno de Estresse Pós-Traumático

Anos atrás, Hank, que trabalhou décadas de seu serviço militar, viveu situações de alto estresse quando serviu nas guerras na Bósnia e no Iraque.

Quando deixou o exército, trabalhou por anos em uma penitenciária federal. Tudo isso fez o veterano desenvolver TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático).

Ele não gostava de lidar com pessoas ou de sair em público. Dormia muito e ficava em casa para se proteger do mundo exterior.

A chegada do Tommy

Foi quando os médicos recomendaram que ele encontrasse um cão de serviço e encontrou o Tommy e amor entre os dois foi imediato.

“Nós nos conectamos rapidamente. Se você fica estressado, ele vem, olha para você, coloca o queixo em você e pergunta: ‘Ei, você está bem?’ Era uma presença calmante. E foi muito rápido. Eu estava pronto para ter um cachorro novamente, mas não esperava o que recebi.”

Hank ganhou um novo melhor amigo e um novo caminho a seguir.

A visita no hospital

Quando Hank melhorou, a mulher dele levou o labrador para vê-lo no hospital.

Tommy subiu na cama de Hank e se deitou em cima do corpo do tutor.

O cachorro ficou um tempão lá, a poucos centímetros do coração do homem que ele tinha ajudado a salvar.

“Eu sabia que os cães eram os melhores amigos do homem por um motivo”, disse Hank. “Mas ele vai além disso”, agradeceu.

O tutor junto com o lavrador que o salvou. - Foto: arquivo pessoal

O tutor junto com o labrador que o salvou. – Foto: arquivo pessoal

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