Em uma mensagem escrita para ser veiculada pela BBC, Sirleaf, que encabeça a nação que mais perdeu vidas para a doença, disse que “todos temos um interesse na batalha contra o ebolaâ€, porque o vÃrus “não respeita fronteirasâ€.
          Ela enfatizou que uma geração de africanos corre o risco de “se perder†por causa da “catástrofe econômica†imposta pelo vÃrus.
“É o dever de todos nós, como cidadãos globais, enviar uma mensagem de que não abandonaremos milhões de pessoas no Oeste da Ãfrica à sua própria sorte contra um inimigo que não conhecem e contra quem não têm defesaâ€, disse a presidente.
Sirleaf disse não se tratar de uma coincidência que o ebola esteja atingindo principalmente “três Estados frágeis (…) lutando para superar os efeitos de guerras interconectadas.â€
Apesar dos compromissos internacionais para o combate do vÃrus, apenas uma pequena parte dos recursos pedidos por órgãos como a ONU e agências de ajuda humanitária foi aportada.
As doações a diferentes agências somaram cerca de US$ 380 milhões, abaixo dos US$ 988 milhões requisitados. Outros cerca de US$ 220 milhões já foram prometidos.
Na semana passada, o ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse à BBC que estava “amargamente decepcionado†com a resposta da comunidade internacional ao surto de ebola.
“Se a crise tivesse atingido outra região (do mundo), provavelmente teria sido combatida de maneira muito diferenteâ€, disse Annan.  Da BBC.