GIR e SOE apreendem drogas e celulares e impedem tráfico na PCE

                     Os agentes penitenciários que integram o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) e o Serviço de Operações Especiais (SOE) apreenderam quase um quilo de drogas e 24 aparelhos celulares em revista realizada na Penitenciária Central do Estado (PCE). A revista foi realizada na terça-feira (21.04), feriado de Tiradentes, e mostrou que a ação dos dois grupos especializados impediu o tráfico dos entorpecentes. A quantidade encontrada no Raio 04 da penitenciária se divide em pasta base de cocaína e maconha.

O secretário Adjunto de Administração Penitenciária, coronel PM Clarindo Alves de Castro, destacou o trabalho exemplar executado pelos agentes. “O Procedimento Operacional Padrão (POP) tem garantido a segurança nas unidades penais de Mato Grosso, e o empenho dos servidores em manter a ordem tem trazido bons resultados na luta contra o crime organizado”.

Publicado durante o Encontro de Diretores de Cadeias Públicas, na Semana da Ressocialização, realizada em 2014, o Manual de Procedimento de Operação Padrão (POP) padroniza os procedimentos operacionais das unidades penitenciárias de Mato Grosso contribuindo para o Plano de Modernização do Sistema Penitenciário.

O secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo, analisou os benefícios do manual para os procedimentos empregados no desenvolvimento de diversas atividades. “Vamos adequar a utilização de recursos, uniformizar padrões de modo que facilite o treinamento da mão de obra, melhorar o nível técnico de nossos servidores. Em paralelo, vamos registrar o conhecimento tecnológico e os avanços alcançados com esta nova postura”.

O manual é essencial para fortalecer a segurança dos servidores e também dos recuperandos. “Ele (o manual) padroniza como o servidor deverá agir desde a revista na entrada e inclusão do recuperando até revista em autoridades em visita a recuperandos”, conclui Clarindo Alves de Castro.

Revista Vexatória

A extinção da revista íntima em mulheres que visitam reeducandos, em vigor desde o dia 31 de julho de 2014 nas unidades prisionais de Mato Grosso foi citada como exemplo pelo Judiciário do Estado do Amazonas na formulação de uma resolução com os mesmos fins. A iniciativa encontra similaridade em outros Estados, como Rio de Janeiro e São Paulo, que determinam que a revista nos visitantes seja feita apenas por meio de equipamentos eletrônicos ou outros meios que preservem a integridade física, psicológica e moral do visitante revistado.

Em 2012, 3,5 milhões de pessoas passaram por revista íntima, sob alegação de barrar a entrada de armas, drogas e celulares nas celas. Contudo, dados colhidos pela Defensoria Pública da União mostram, entretanto, que em apenas 0,02% dos casos foram encontrados materiais proibidos.