Na sequência, aparecem Tocantins, com 1.055 focos, e Maranhão, com 604, onde cerca de 12,1% da área já enfrenta problemas com queimadas na transição do outono para o inverno.
Mato Grosso lidera ranking de queimadas no início do período seco
O período de seca mal começou e Mato Grosso já se destaca negativamente no cenário nacional de queimadas. De acordo com dados do BD Queimadas do INPE, o estado registrou 1.284 focos de incêndio entre 1º de junho e a manhã desta sexta-feira (27), liderando o ranking do país.
Na sequência, aparecem Tocantins, com 1.055 focos, e Maranhão, com 604, onde cerca de 12,1% da área já enfrenta problemas com queimadas na transição do outono para o inverno.
O cenário atual, embora preocupante, é um pouco menos intenso se comparado ao ano passado. Em 2024, fortes bloqueios atmosféricos e ondas de calor atípicas entre maio e junho provocaram um aumento precoce de queimadas. No mesmo período (1º a 30 de junho de 2024), Mato Grosso do Sul liderava com o dobro de focos (2.737), seguido por Mato Grosso com 2.671, com cerca de 21,5% da área comprometida.
Este ano, a quantidade de focos em pouco tempo é menor, mas a atenção se mantém alta para os próximos meses de inverno. A sequência de dias sem chuva e as altas temperaturas ainda preocupam, já que é comum que o número de queimadas aumente consideravelmente em julho, agosto e setembro.
A primeira semana de julho não deve trazer grandes mudanças nas condições climáticas, o que pode favorecer o aumento dos incêndios. O solo extremamente seco e as temperaturas elevadas ampliam o potencial para novos focos. Apesar do número total ser menor que em 2024, a intensidade das queimadas, especialmente em áreas do interior nordestino, pode abranger grandes extensões de forma mais localizada.
A boa notícia é que, diferentemente do ano passado, a previsão climática indica que setembro de 2025 pode terminar com mais corredores de umidade, aliviando a seca, principalmente entre Mato Grosso e Goiás.
