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Saiba quem era o preso do 8 de janeiro que morreu na Papuda. Ouça vídeo

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Jornalista expõe omissão da justiça na morte de Cleriston Pereira da Cunha, que estava preso na Papuda no Distrito Federal, por ordem de Alexandre de Moraes, após os atos de 8 de Janeiro. De acordo com portais de notícias, médicos tem documentos que comprovam pedidos de exames para acompanhar estado de saúde de Cleriston Pereira da Cunha, porém foi negado pela justiça… E agora, quem será reponsabilizado por isso ?

 Foto: Reprodução/Redes sociais

   Cleriston Cunha, mais conhecido como Clezão, preso em 8 de janeiro, morreu nesta segunda-feira, 20. O Corpo de Bombeiros prestou socorro, mas não conseguiu reanimá-lo, depois de um “mal súbito durante o banho de sol” no Complexo Penitenciário da Papuda.

Quem é Cleriston da Cunha, o Clezão do Ramalho

Baiano da cidade de Ramalho (no seu perfil do Facebook, aliás, Cleriston apresentava-se como “Clezão do Ramalho”), ele era morador de Brasília, no Distrito Federal. Casado com Edjane Cunha, deixa também as duas filhas do casal, aos 46 anos.

Familiares lamentam nas redes sociais

Posteriormente, seu sobrinho Cleison Bryan Chagas colocou um símbolo de luto na foto de perfil no Facebook. Nos comentários, alguém perguntou quem havia morrido: “Clezinho, de tia Ana”, respondeu Cleison. A nova foto de perfil tem recebido manifestações de apoio e solidariedade pela perda.

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Sobrinho de Clezão troca a foto de perfil para lamentar a morte do tio | Foto: Reprodução/Facebook/Cleison Bryan Chagas (Cleison Mylander)

Exclusivo: ‘Clezão sempre vomitava, desmaiava’, revela preso da Papuda

A Oeste, um dos condenados à prisão no julgamento dos atos de 8 de janeiro contou alguns detalhes sobre o estado de saúde de Clezão. Ele, que prefere manter sua identidade em sigilo, afirma que Cleriston sempre apresentou problemas de saúde no presídio.

“Ele nunca esteve bem lá dentro”, declarou o condenado, em depoimento exclusivo a Oeste. “Sempre vomitava, desmaiava. Muitas vezes teve de ir para o pronto atendimento. Ele desmaiava no pátio.”

Quanto ao tratamento dado pelos funcionários da penitenciária, a testemunha diz que “o médico da Papuda sempre foi atencioso com Clezão, mas o atendimento era demorado. Os carcereiros diziam que era frescura”.

https://youtu.be/FI26WgyQbjo?si=KDJAzdUe6ztAKC9Z

Revista Oeste