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GOVERNO MANCHADOÂ
Silval se cala diante de novo escândalo envolvendo secretariadoÂ
Questionado, Silval Barbosa se esquivou das perguntas dos jornalistas sobre a operação. Secom não fornece detalhes
FRANCISCO BORGESÂ
O Governo do Estado de Mato Grosso vive hoje mais um dia de turbulência e se calou diante de mais um escândalo envolvendo o secretariado do governador Silval Barbosa (PMDB), que culminou na prisão de um secretário e um assessor especial, na operação “Edição Extraâ€, deflagrada nesta quinta-feira (18), pela PolÃcia Judiciária Civil. A Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), por meio do titular da Pasta, Marcos Lemos, informou apenas que não irá se posicionar até ter total conhecimento do caso.
Marcos Lopes/HiperNotÃcias |
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Já no momento em que os delegados e policiais estavam cumprindo os mandados de prisão e de busca e apreensão, expedidos pela Vara de Ações de Combate ao Crime Organizado, o governador Silval Barbosa estava concedendo uma entrevista, ao vivo, a uma rádio de Cuiabá, e se esquivou a todo momento de perguntas sobre a operação.
Ao sair do estúdio da emissora, foi abordado por jornalistas, mas o silêncio foi a única resposta do chefe do Executivo estadual.
Marcos Lemos, antecipou aoHiperNotÃcias, que o governo aguarda o posicionamento da equipe jurÃdica para falar sobre o assunto, por se tratar de contratos referentes ao ano de 2011 com empresas gráficas, ou seja, antes de sua gestão, iniciada no primeiro semestre deste ano.
“Não sabemos o que está acontecendo. Vamos aguardar os advogadosâ€, se limitou a dizer.
A OPERAÇÃO
Os secretários-adjuntos de Comunicação e Administração do Estado, ElpÃdio Spiezzi e José de Jesus Nunes Cordeiro, respectivamente, foram presos na manhã desta quinta-feira (18).
Ao todo, vinte e duas ordens judiciais estão sendo cumpridas pela Defaz. As investigações da operação iniciaram com denúncias em fraudes em licitação envolvendo a Secretaria de Estado de Comunicação e a Secretaria de Estado de Administração junto ao segmento de empresas do ramo de gráficas.
A delegada Liliane de Souza Murata Costa, que comanda a operação, informou que as fraudes são referente ao pregão nº 93 do ano de 2011 e o contrato de 2012, no valor de R$ 40 milhões.