sexta-feira, 19/04/2024
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Catalunha mais uma vez é impedida de fazer consulta

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Em Barcelona, manifestantes a favor da independência da Catalunha tomam as ruas em outubro

                         O Globo,Com agências internacionais

  MADRI — O governo catalão decidiu manter a votação simbólica sobre a independência da região prevista para o próximo domingo, apesar de o Tribunal Constitucional ter votado por unanimidade a sua suspensão, nesta terça-feira, num novo capítulo da queda de braço com Madri.

                    A consulta alternativa surgiu após a Justiça espanhola bloquear a proposta de referendo sobre o projeto separatista no final de setembro. A comunidade autônoma também decidiu entrar com uma ação contra o governo espanhol no Supremo Tribunal por “atentado contra o direito de liberdade de participação e expressão”, dos catalães.

O ministro da Justiça da Espanha, Rafael Catalá, disse nesta terça-feira confiar que a Catalunha vai respeitar a decisão do Tribunal e qualificou de “exótico” o recurso apresentado no Supremo Tribunal.

— Não entendo no que afeta o direito à liberdade de expressão — ressaltou Catalá.

O Tribunal Constitucional aceitou o pedido de impugnação apresentado pelo governo espanhol, considerando que a consulta simbólica tinha o mesmo efeito da convocação anterior do referendo. Porém, o Tribunal não incluiu em sua decisão nenhum tipo de multa ou sanção caso o governo catalão insista com a consulta. O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, em um ato inédito, havia pedido em seu recurso que Artur Más, presidente Catalunha, sofresse algum tipo de advertência caso decidisse seguir com a consulta.

— Manteremos o processo participativo e faremos com todas as consequências — disse Francesc Homs, conselheiro da presidência e porta-voz do Executivo catalão.

Homs ressaltou que “tudo está pronto” para domingo e que o governo “mantém o processo como forma de garantir a liberdade de expressão”.

— O que Madri quer proibir já não estamos fazendo desde o 14 de outubro — acrescentou Homs, para quem a consulta alternativa é um processo totalmente diferente do referendo suspenso pelo Tribunal Constitucional.

A consulta de 9 de novembro é considerada agora simbólica, mas pode reforçar a pressão sobre o governo espanhol. O movimento separatista levou milhares de pessoas às ruas nos últimos meses.

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/mundo/catalunha-mais-uma-vez-impedida-de-fazer-consulta-14457286.html#ixzz3IC0AKF2B

 

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